sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

PinguyOS - surpreendente distro à altura do Linux Mint

Ultimamente tenho acompanhado muitos blogs sobre Linux, e recorrentemente aparece gente falando bem de um tal PinguyOS. Recentemente, vi um post que rankeou o Pinguy ACIMA do Linux Mint, uma excelente distro que venho usando há dois anos e me livrou do Windows para sempre (ao menos para uso pessoal, já que no trabalho ainda há "exigências"...).
Essa equiparação e até suposta superioridade do Pinguy me supreendeu a até "aborreceu" um pouco, de forma que baixei o .iso e instalei junto no meu pendrive (onde uso o ótimo Multiboot/Multisystem).
Após o boot, que foi bem rápido, aparece uma tela semelhante ao Ubuntu (o painel superior fica lá em cima), acompanhado de um Docky na parte inferior da tela, e outro ao lado. Não gostei de maximizar a janela e perder a margem inferior ocupada pelo Docky, mas foi fácil configurar o Docky para aparecer somente quando o mouse passasse pela borda inferior da janela.
Não usei muito o sistema, até porque passei o dia todo lendo PDF no trabalho, onde nem tenho internet, mas duas coisas me chamaram bastante atenção:
  • O sistema já vem pré-recheado com UM MONTE de softwares bons e alguns utilitários que é praticamente "obrigatório" instalar (Dropbox, Alltray, Gnome Activity Journal). Alguns eu nem conhecia ainda (também, o iso tem 1.4 giga... Que bom!)
  • O Firefox já vem pré-recheado e pré-configurado com MAIS UM MONTE de extensões bala, evidentemente muitas das quais eu também não conhecia.
No site da distro, o criador explica que resolveu dar uma "super melhorada" no Ubuntu (aparentemente mais e melhor do que os outros melhoradores-de-Ubuntu têm feito) a partir dos desejos, expectativas, e tarefas mais desejadas dos amigos e familiares que usam computador (ponto pra ele, essa é a principal ênfase de metodologias de projeto: centrar no usuário).
O que faz pensar que essa distro ainda vai ficar muito famosa é:
  • Se o cara conseguiu fazer tudo isso meio SOZINHO, é porque o cara é BÃO!
  • A distro é de 2010 (menos de um ano!): imagina o que ainda vem pela frente!
CONCLUSÃO:
Devido à distribuição de painéis meio alienígena (para o meu gosto) e ao caráter recente da distro, por enquanto vou ficar com o Linux Mint. Outra coisa de se pensar é que, com o Docky da forma que veio, muito espaço vertical é roubado pelo painel inferior (no big problem). Entretanto, sempre que eu for bootar em LiveUSB, vai ser difícil não achar que o PinguyOS vem muito mais bem pré-configurado do que o Mint...

(A propósito, se alguém estiver afim de experimentar o Mint, vale a pena considerar o Linux Mint Debian Edition (LMDE), que se separou do Ubuntu. Acho que isso vai ser ainda mais relevante este ano, já que o Ubuntu com Unity vai ser muito mais alienígena do que qualquer outra coisa.